quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fortalecimento de redes sócio-assistenciais é prioridade na construção do legado social da JMJ Rio2013

Renato Francisco

Além de ser um evento que transmite valores espirituais, a Jornada Mundial da Juventude deixou, por todos os países em que passou, legados sociais que permanecem até hoje, como o fortalecimento da ação contra a dependência química de jovens. E na JMJ Rio2013 não será diferente. Desde o ano passado, o sistema de Serviço Social da Arquidiocese do Rio de Janeiro, através do Vicariato para a Caridade Social, tem trabalhado na formação e capacitação de agentes sociais para atuarem no atendimento de pessoas em situação de dependência química e em situação de rua, fortalecendo o trabalho nas comunidades paroquiais e nas instituições. Na tarde desta quarta-feira, 16 novos agentes sociais foram formados para já trabalhar pelo legado social da JMJ Rio2013. Eles realizaram o “Curso de Mobilização e Capacitação do Legado Social da JMJRio2013”, em que fizeram planos de ação social para os vicariatos.
Segundo a assistente social Gabriela Braga, que foi uma das alunas do curso, o trabalho com as lideranças comunitárias de cada vicariato está sendo realizado no sentido de fortalecer as redes sócio-assistenciais, a partir do trabalho com pessoas das comunidades paroquiais. “Nenhuma instituição começa e termina nela mesma. A esperança é que o legado se fortaleça e haja uma rede sócio assistencial com as paróquias que fazem o trabalho com dependência química, que é o que a gente está querendo fortalecer nos vicariatos”, disse.
Ela também destacou que todo o trabalho feito pelos agentes do Serviço Social da Arquidiocese tem como pilares “identidade, família, participação, mobilização e ação”. Além disso, há uma união de ações junto a outras pastorais, como a Pastoral da Juventude, a Pastoral da Sobriedade e a Pastoral da Família, e com universidades, como a PUC-Rio. De acordo com Gabriela, é a partir dessa soma de forças que se vai conseguir a permanência do legado social. “A Pastoral da Juventude está sempre comunicando que o dependente químico não é somente o usuário das drogas ilícitas, mas cada vez mais das drogas lícitas. O
que a gente está fazendo não só para os dependentes químicos em situação de rua, mas para os dependentes químicos que estão dentro de casa? Temos que ter essa afinidade com o meio acadêmico levarmos isso para os jovens cada vez mais. A Jornada vai ser um processo e o que vai ficar dela, além do âmbito espiritual é o legado social, que é o que precisamos no Rio de Janeiro”, frisou.

Fotos: Divulgação.

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