Além de ser um evento que transmite valores espirituais, a
Jornada Mundial da Juventude deixou, por todos os países em que passou, legados
sociais que permanecem até hoje, como o fortalecimento da ação contra a
dependência química de jovens. E na JMJ Rio2013 não será diferente. Desde o ano
passado, o sistema de Serviço Social da Arquidiocese do Rio de Janeiro, através
do Vicariato para a Caridade Social, tem trabalhado na formação e capacitação
de agentes sociais para atuarem no atendimento de pessoas em situação de
dependência química e em situação de rua, fortalecendo o trabalho nas
comunidades paroquiais e nas instituições. Na tarde desta quarta-feira, 16
novos agentes sociais foram formados para já trabalhar pelo legado social da
JMJ Rio2013. Eles realizaram o “Curso de Mobilização e Capacitação do Legado
Social da JMJRio2013”, em que fizeram planos de ação social para os vicariatos.
Segundo a assistente social Gabriela Braga, que foi uma das
alunas do curso, o trabalho com as lideranças comunitárias de cada vicariato está
sendo realizado no sentido de fortalecer as redes sócio-assistenciais, a partir
do trabalho com pessoas das comunidades paroquiais. “Nenhuma instituição começa
e termina nela mesma. A esperança é que o legado se fortaleça e haja uma rede sócio
assistencial com as paróquias que fazem o trabalho com dependência química, que
é o que a gente está querendo fortalecer nos vicariatos”, disse.
Ela também destacou que todo o trabalho feito pelos agentes
do Serviço Social da Arquidiocese tem como pilares “identidade, família,
participação, mobilização e ação”. Além disso, há uma união de ações junto a
outras pastorais, como a Pastoral da Juventude, a Pastoral da Sobriedade e a
Pastoral da Família, e com universidades, como a PUC-Rio. De acordo com
Gabriela, é a partir dessa soma de forças que se vai conseguir a permanência do
legado social. “A Pastoral da Juventude está sempre comunicando que o
dependente químico não é somente o usuário das drogas ilícitas, mas cada vez
mais das drogas lícitas. O
que a gente está fazendo não só para os dependentes químicos em situação de rua, mas para os dependentes químicos que estão dentro de casa? Temos que ter essa afinidade com o meio acadêmico levarmos isso para os jovens cada vez mais. A Jornada vai ser um processo e o que vai ficar dela, além do âmbito espiritual é o legado social, que é o que precisamos no Rio de Janeiro”, frisou.
Fotos: Divulgação.
que a gente está fazendo não só para os dependentes químicos em situação de rua, mas para os dependentes químicos que estão dentro de casa? Temos que ter essa afinidade com o meio acadêmico levarmos isso para os jovens cada vez mais. A Jornada vai ser um processo e o que vai ficar dela, além do âmbito espiritual é o legado social, que é o que precisamos no Rio de Janeiro”, frisou.
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